quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Involuntária Mente

Equivocadamente agir. Escandalosamente reagir. Certamente duvidar. Duvidosamente concordar. Desacostumadamente acordar. Encorajadamente levantar. Rotineiramente fechar-se. Isoladamente desabar. Imaturamente congelar. Desprovidamente atacar. Consequentemente receber. Acolhedoramente tocar. Atenciosamente analisar. Analisando a mente, desesperar-se. Friamente titubear. Escondidamente fraquejar. Em preces, ajoelhar-se. Arrependidamente hesitar. Focalmente mudar. Repentinamente enxergar. Eterna e internamente amar.

sábado, 23 de outubro de 2010

Aqui de dentro

Do olhar mais atento do mundo ao desprezo. Quero o meu desmazelo nos seus braços, de volta. Preciso do seu olhar de reprovação, note-me. Veja quão injusta você está sendo com a pessoa que mais te idolatra. Abra os olhos, ou talvez você nem careça disso. Moura Brasil resolveria essa sua histeria. Histeria mais minha, ou unicamente minha. Não vou abrir mão pro amor. Cadê meu valor? Eu não preciso voltar atrás. Eu não vou voltar atrás. Volte atrás! Ou vá além e descubra num longo prazo o que foi deixado para trás, cortado, ferido, morto. Eu morri e, por incrível que pareça, me banhei da fonte da ressurreição. Antes fosse drama. Eu tenho coração. Não, eu não tenho coração. Quiçá eu até o tenha e é de lá que a dor surge. Hipoteticamente, amar é sofrer. Ninguém sofre nem se decepciona por uma pessoa qualquer. Há amor, tem de haver. Sentimento grande que só vem à tona em situações apertadas. Hoje. Você não sabe o que é fingir desprezo, sabe? Ou você também está jogando meu jogo? Não me desafie. Eu odeio desafios desse tipo. Corre pra mim. Eu, e somente eu tenho que ser frio. Esquente. Mude. Mude-me. Eu não consigo sem você.