domingo, 25 de abril de 2010

mil e um.

Das mil gargalhadas que afagam, um sorriso. Dos mil olhares nas suas variadas formas de expressão, uma lágrima sincera e cheia de sentimento. Dos mil apelos internos, o orgulho a mostra. Das mil palavras ridicularizadas, um abraço sufocante de apelo. Entre os mil pensamentos negativos e errôneos, um afeto contagiante. Das mil explosões sentimentais, um ouvinte preocupado e disposto. Das mil rancorosas atitudes, uma pureza. Das mil crises, uma verdade estampada. Das mil faces um caráter apenas. Das mil e uma formas de ser, nunca uma máscara

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Plenitude Relativa

Equivocadamente, esquecemos do mundo e só lembramos de nós mesmos. Achamos muito cômodo colocar-nos primeiro, segundo, terceiro, quarto (...) plano. Mais prazeroso ainda é exibir esse amor-próprio fantasioso. Isso é egoísmo. E falta de amor, até do próprio.
Se você não valoriza nada além do seu próprio umbigo e as coisas vazias, que lhe fazem sentir-se orgulhoso do “amor” a si mesmo; experimente colocar-se em outra pele e perceba quão ínfimo você se tornou, ou está se tornando.
Iludir, consequentemente decepcionar. Fingir, consequentemente corroer. E são inúmeros os consequentementes... Não respeitar é uma das piores infrações, com conseqüências cabíveis, obviamente. Pobres Alices (a do País das Maravilhas). Alguém aqui é tão criança a ponto de não ter sabido ainda que “aqui se faz, aqui se paga”? Não!? Então continuemos.
A lei da ação e reação faz parte do cotidiano e, se você não acordou ainda, acordará daqui há uns tempos, quiçá dias. Prepare-se!
Dar valor ao que nos faz bem é uma saída espetacular. Valem mais sorrisos, amizades, sentimentos para com outros, a brisa da praia... Há quem ache dinheiro, status e aparência essencial. Por muito pouco tempo. Dinheiro nunca foi sinônimo de segurança e sem dinheiro, consequentemente (olha ele voltando) adeus status, aparência...
Tente ver quem ama você. Ache nas simples coisas a magia da simplicidade. Ame. Sinta falta de pessoas queridas e as procure. Veja a cigarra cantando no quintal de sua casa. Deite na grama com seu cachorro. Lambuze-se de lama. Tome banho de chuva. Beije. Demonstre (ou, pelo menos, tente) amor a quem te faz feliz doando-lhes abraços. Aja mais com o coração, o cérebro não é tão expert em sentimentos. E deixe o tempo passar. Desta forma, ser feliz não é lá tão complicado, concorda?

terça-feira, 13 de abril de 2010

Um céu, um mar, um sol




E todo esse mar que é meu
O mesmo que você gostou
Das águas que se banhou
Pode chamar de seu

O céu lindo, anil
Você postou-se para vê-lo
Note meu desmazelo
Mas nos seus olhos o azul reluziu

Até o Sol pra você se abriu
Quando a Lua fazia pirraça
Aparaceu alguém com graça
E o mundo me sorriu

Muito bem, meu bem
Querer nem sempre é ter
Nem tampouco padecer
Mas com você eu fico bem

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Caos no Rio

E esse temporal no litoral brasileiro? Explicações até são bem apresentadas, mas as surpresas ainda acontecem para certos seres que preferem fantasiar e acreditam que sao os donos da sorte. Pois então.

Que é por falta de onde morar, tudo bem; por não ter onde contruir, ok. Mas se a defesa civil alerta possíveis transtornos, no mínimo eles se basearam em alguma tese ou fato, concordam?

O que custa sairem de suas respectivas casas e habitarem - por pouco tempo, afinal a fé deve existir - a casa de familiares, amigos ou qualquer abrigo voluntário em outro bairro com um risco menor, ou nenhum?

Daí surgem as questões: "e se roubarem meus moveis?"; "não vou abandonar minha casa, tenho medo de ser saqueado." É um custo até alto, não tiremos razão de quem as tem. Porém se fôssemos apenas um pouco mais sentatos, largaríamos tudo lá mesmo e iríamos cuidar da nossa sobrevivência. Ou será que existe custo maior que a vida?