sexta-feira, 23 de abril de 2010

Plenitude Relativa

Equivocadamente, esquecemos do mundo e só lembramos de nós mesmos. Achamos muito cômodo colocar-nos primeiro, segundo, terceiro, quarto (...) plano. Mais prazeroso ainda é exibir esse amor-próprio fantasioso. Isso é egoísmo. E falta de amor, até do próprio.
Se você não valoriza nada além do seu próprio umbigo e as coisas vazias, que lhe fazem sentir-se orgulhoso do “amor” a si mesmo; experimente colocar-se em outra pele e perceba quão ínfimo você se tornou, ou está se tornando.
Iludir, consequentemente decepcionar. Fingir, consequentemente corroer. E são inúmeros os consequentementes... Não respeitar é uma das piores infrações, com conseqüências cabíveis, obviamente. Pobres Alices (a do País das Maravilhas). Alguém aqui é tão criança a ponto de não ter sabido ainda que “aqui se faz, aqui se paga”? Não!? Então continuemos.
A lei da ação e reação faz parte do cotidiano e, se você não acordou ainda, acordará daqui há uns tempos, quiçá dias. Prepare-se!
Dar valor ao que nos faz bem é uma saída espetacular. Valem mais sorrisos, amizades, sentimentos para com outros, a brisa da praia... Há quem ache dinheiro, status e aparência essencial. Por muito pouco tempo. Dinheiro nunca foi sinônimo de segurança e sem dinheiro, consequentemente (olha ele voltando) adeus status, aparência...
Tente ver quem ama você. Ache nas simples coisas a magia da simplicidade. Ame. Sinta falta de pessoas queridas e as procure. Veja a cigarra cantando no quintal de sua casa. Deite na grama com seu cachorro. Lambuze-se de lama. Tome banho de chuva. Beije. Demonstre (ou, pelo menos, tente) amor a quem te faz feliz doando-lhes abraços. Aja mais com o coração, o cérebro não é tão expert em sentimentos. E deixe o tempo passar. Desta forma, ser feliz não é lá tão complicado, concorda?

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