sexta-feira, 26 de novembro de 2010

sobre mim

Vejo as pessoas felizes e fico feliz por elas. Percebo quando e o quanto precisam da minha ajuda e dou a devida assistência. O faço como uma missão inteiramente minha que eu gosto e me dedico. Meu problema é achar que toda dedicação partida de mim é ínfima e a enfermidade de outrem é de importância inversamente proporcional. Talvez isso me faça uma pessoa melhor. Já me disseram que sou evoluído – e só uma pessoa que conheça a doutrina espírita entendera a oração passada. De qualquer forma, me vêem como um jovem “velho” de bagagem pesada com muitas coisas de vidas passadas e que são refletidas na atual. Você é duro, Você é forte. Estas são palavras que ouvi das pessoas que mais me viram frágil em tal ou qual momento. Daí eu aprendi, mesmo já tendo a bagagem, que a fragilidade é característica interna dos fortes. Não me considero o Hércules que me fazem hesitar em ser, nem tenho um Zeus que manda tempestades violentas quando estou vulnerável ou correndo risco. Tenho apenas um coração carregado, abundante e esse sim protegido por uma grande e invencível guarda que nunca falhará. Ele sim é forte. Forte no melhor sentido da palavra. Talvez os outros tenham aversão a ele pelo tamanho, porém as leis físicas provam que a atração em um campo gravitacional depende do tamanho do corpo existente. No fim, meu coração enorme que é, tem apenas piedade, não dos seus irmãos menores e sim dos que são pequenos e não se dão a permissão de crescer.

J.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Involuntária Mente

Equivocadamente agir. Escandalosamente reagir. Certamente duvidar. Duvidosamente concordar. Desacostumadamente acordar. Encorajadamente levantar. Rotineiramente fechar-se. Isoladamente desabar. Imaturamente congelar. Desprovidamente atacar. Consequentemente receber. Acolhedoramente tocar. Atenciosamente analisar. Analisando a mente, desesperar-se. Friamente titubear. Escondidamente fraquejar. Em preces, ajoelhar-se. Arrependidamente hesitar. Focalmente mudar. Repentinamente enxergar. Eterna e internamente amar.

sábado, 23 de outubro de 2010

Aqui de dentro

Do olhar mais atento do mundo ao desprezo. Quero o meu desmazelo nos seus braços, de volta. Preciso do seu olhar de reprovação, note-me. Veja quão injusta você está sendo com a pessoa que mais te idolatra. Abra os olhos, ou talvez você nem careça disso. Moura Brasil resolveria essa sua histeria. Histeria mais minha, ou unicamente minha. Não vou abrir mão pro amor. Cadê meu valor? Eu não preciso voltar atrás. Eu não vou voltar atrás. Volte atrás! Ou vá além e descubra num longo prazo o que foi deixado para trás, cortado, ferido, morto. Eu morri e, por incrível que pareça, me banhei da fonte da ressurreição. Antes fosse drama. Eu tenho coração. Não, eu não tenho coração. Quiçá eu até o tenha e é de lá que a dor surge. Hipoteticamente, amar é sofrer. Ninguém sofre nem se decepciona por uma pessoa qualquer. Há amor, tem de haver. Sentimento grande que só vem à tona em situações apertadas. Hoje. Você não sabe o que é fingir desprezo, sabe? Ou você também está jogando meu jogo? Não me desafie. Eu odeio desafios desse tipo. Corre pra mim. Eu, e somente eu tenho que ser frio. Esquente. Mude. Mude-me. Eu não consigo sem você.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

terça-feira, 27 de julho de 2010

Desigualdade Social e Cissa

O que se fala há uma semana em todos os meios de comunicação informativa é a morte do filho da Cissa Guimarães, Rafael Mascarenhas, que aconteceu na semana passada (20 de Julho de 2010). Rafael andava de skate com os amigos em um túnel desativado temporariamente para manutenção, quando vieram dois carros participando de um “pega” e um dos carros realmente o pegou, fatalmente.
Acontece todos os dias, não só aqui no Brasil, casos de irresponsabilidade dos motoristas e até dos pedestres. Neste caso, a culpa foi completamente do motorista que até confessou estar em alta velocidade. Mas, e se não fosse o filho da Global Cissa Guimarães repercutiria tanto?
Eu sei, e você também está cansado de saber que quando se trata de pessoas influentes a situação muda no nosso país. Anunciar, até anunciaria, porém o motorista que teve o azar de atropelar o filho da Cissa sabe melhor do que eu estou falando. Ele arranjou um problemão, e vai pagar por isso mais rápida e arduamente do que se o caso acontecesse com um anônimo.
Infelizmente a situação é esta. Não discordo que os infratores têm sim que pagarem pelos seus erros, apenas quero enfatizar que no Brasil vale mais quem também tem mais. A desigualdade aqui é tão triste quanto a morte de um jovem de dezoito anos.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

A copa do mundo na África terá o mesmo brilho e sucesso que as demais?

Apesar de a África do Sul possuir sozinha 1/5 do PIB de toda África e esse estar em expansão constante, o Continente Africano é o mais pobre de todo do mundo, onde estão quase 2/3 dos portadores de HIV do planeta e habitado por quase 80% de uma população negra. Primeiro contraste.
Esse mesmo país que faz parte do continente mais pobre de todos abrigará o requinte de uma copa do mundo, o evento mais esperado por todas as nações e o de maior porte. Segundo contraste.
Daí vem o “glamour” que a copa clama. O dinheiro que a FIFA receberá é de US$ 110 milhões só com as vendas dos camarotes, menos da metade que o adquirido na Alemanha em 2006 US$ 250 milhões. Mesmo com essa queda por preconceito, não deixa de ser dinheiro demais.
A desigualdade social no mundo é muito forte. A distribuição de dinheiro não deveria ser chamada de distribuição e sim de concentração monetária. Quem mais precisa de condições dignas de sobrevivência que o povo africano? Será que seria a FIFA? Não mesmo.
O brilho a copa terá. Quase tudo com muito dinheiro brilha. O Brasil ficará áureo e a copa nem aqui será, imaginemos então lá. Brilhará e muito, mesmo com todo o preconceito que a África carrega consigo. Mas o brilho ofuscante da copa, pra os olhos de pessoas não apenas humanas, porém providas de humanidade brilhará de outra forma: como os olhos entristecidos de uma população necessitada e esquecida não só em época de Copa.

terça-feira, 18 de maio de 2010

depoimento de um ano de namoro


eu digo com todo orgulho que há em mim: obrigado pelo melhor ano da minha vida. você me completa de um jeito até estranho. absolutamente, é minha metade. eu não cresceria de tal forma, sentimentalmente, se não fosse por você. tudo pra mim é tão inédito que na minha cabeça só vem você, so vê você. é sim estranho, para mim pelo menos, mas é muito lindo. só contigo eu senti de verdade, é inexplicável a paz que me invade quando você me vem na mente (ou seja, sempre haha). obrigado mesmo, meu amor, por ter suportado tanta infantilidade de minha parte, tanta ausência e tanta frieza. mas você ta sabendo me moldar muito bem e eu sei que o presente que Deus me deu -você- nao foi só pra me satisfazer ou pra eu me sentir bem. foi também pra me fazer uma pessoa melhor, pra me acordar pra muitas coisas, me tirar da escuridao. você é minha luz, minha guia e eu confio muito em você. parabéns pela pessoa espetacular que você é! parabéns por fazer eu te amar tanto como nunca amei ninguém. você tá guardada, pra sempre. "eu juro"

sexta-feira, 7 de maio de 2010

canção do coração atado

ah, como eu queria saber como faço para ter você ou, ao menos, não te perder. ah, ah, te querer outra vez e o mal que você me fez parece necessário dentro de mim. eu sei que a saudade tem seu nome, se me adora então por que se esconde? quero mais um abraço carinhoso. você, que virou toda a minha vida, hoje não tem mais nenhuma saída, se acobertou do meu calor de novo. e apesar, de alguns trancos e mts barrancos te ver sofrer é como ficar zonzo. te procurar é um vazio brando. nossas vidas futuras talvez chorem de nostalgia, eternidade é como terapia, é como te ver bem mais segura. e as nossas vidas nunca mais se separarão, por maior que for a razão quem tá atado é o coração.

domingo, 25 de abril de 2010

mil e um.

Das mil gargalhadas que afagam, um sorriso. Dos mil olhares nas suas variadas formas de expressão, uma lágrima sincera e cheia de sentimento. Dos mil apelos internos, o orgulho a mostra. Das mil palavras ridicularizadas, um abraço sufocante de apelo. Entre os mil pensamentos negativos e errôneos, um afeto contagiante. Das mil explosões sentimentais, um ouvinte preocupado e disposto. Das mil rancorosas atitudes, uma pureza. Das mil crises, uma verdade estampada. Das mil faces um caráter apenas. Das mil e uma formas de ser, nunca uma máscara

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Plenitude Relativa

Equivocadamente, esquecemos do mundo e só lembramos de nós mesmos. Achamos muito cômodo colocar-nos primeiro, segundo, terceiro, quarto (...) plano. Mais prazeroso ainda é exibir esse amor-próprio fantasioso. Isso é egoísmo. E falta de amor, até do próprio.
Se você não valoriza nada além do seu próprio umbigo e as coisas vazias, que lhe fazem sentir-se orgulhoso do “amor” a si mesmo; experimente colocar-se em outra pele e perceba quão ínfimo você se tornou, ou está se tornando.
Iludir, consequentemente decepcionar. Fingir, consequentemente corroer. E são inúmeros os consequentementes... Não respeitar é uma das piores infrações, com conseqüências cabíveis, obviamente. Pobres Alices (a do País das Maravilhas). Alguém aqui é tão criança a ponto de não ter sabido ainda que “aqui se faz, aqui se paga”? Não!? Então continuemos.
A lei da ação e reação faz parte do cotidiano e, se você não acordou ainda, acordará daqui há uns tempos, quiçá dias. Prepare-se!
Dar valor ao que nos faz bem é uma saída espetacular. Valem mais sorrisos, amizades, sentimentos para com outros, a brisa da praia... Há quem ache dinheiro, status e aparência essencial. Por muito pouco tempo. Dinheiro nunca foi sinônimo de segurança e sem dinheiro, consequentemente (olha ele voltando) adeus status, aparência...
Tente ver quem ama você. Ache nas simples coisas a magia da simplicidade. Ame. Sinta falta de pessoas queridas e as procure. Veja a cigarra cantando no quintal de sua casa. Deite na grama com seu cachorro. Lambuze-se de lama. Tome banho de chuva. Beije. Demonstre (ou, pelo menos, tente) amor a quem te faz feliz doando-lhes abraços. Aja mais com o coração, o cérebro não é tão expert em sentimentos. E deixe o tempo passar. Desta forma, ser feliz não é lá tão complicado, concorda?

terça-feira, 13 de abril de 2010

Um céu, um mar, um sol




E todo esse mar que é meu
O mesmo que você gostou
Das águas que se banhou
Pode chamar de seu

O céu lindo, anil
Você postou-se para vê-lo
Note meu desmazelo
Mas nos seus olhos o azul reluziu

Até o Sol pra você se abriu
Quando a Lua fazia pirraça
Aparaceu alguém com graça
E o mundo me sorriu

Muito bem, meu bem
Querer nem sempre é ter
Nem tampouco padecer
Mas com você eu fico bem

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Caos no Rio

E esse temporal no litoral brasileiro? Explicações até são bem apresentadas, mas as surpresas ainda acontecem para certos seres que preferem fantasiar e acreditam que sao os donos da sorte. Pois então.

Que é por falta de onde morar, tudo bem; por não ter onde contruir, ok. Mas se a defesa civil alerta possíveis transtornos, no mínimo eles se basearam em alguma tese ou fato, concordam?

O que custa sairem de suas respectivas casas e habitarem - por pouco tempo, afinal a fé deve existir - a casa de familiares, amigos ou qualquer abrigo voluntário em outro bairro com um risco menor, ou nenhum?

Daí surgem as questões: "e se roubarem meus moveis?"; "não vou abandonar minha casa, tenho medo de ser saqueado." É um custo até alto, não tiremos razão de quem as tem. Porém se fôssemos apenas um pouco mais sentatos, largaríamos tudo lá mesmo e iríamos cuidar da nossa sobrevivência. Ou será que existe custo maior que a vida?